Enredo básico:
Título talvez utilizado ou de referência: “Sombras da Realidade” (ou algo que sugira distorção entre o real e o imaginário, ainda irei pensar sobre isso.)
Ester, aos 22 anos, é uma jovem que sempre teve uma vida aparentemente comum, até que começa a sofrer de pesadelos terríveis e visões de uma realidade que ela não consegue distinguir da sua vida normal. Ela retorna à cidade onde passou sua infância para lidar com a morte repentina de sua mãe. Ao chegar na antiga casa da família, ela descobre segredos sombrios sobre sua própria mente e sobre a história da sua família, envolvendo cultos antigos e rituais bizarros.
A cidade em si também parece ter mudado, distorcida por uma força invisível, onde o tempo e a realidade não seguem as mesmas regras, mas, será se isso é algo criado pela sua mente ou realmente está tudo confuso?
Abertura: Ester chega à cidade natal, uma cidade pequena e isolada no interior do Ceará. Desde o início, a atmosfera é pesada, com uma paleta de cores escuras e uma sensação de abandono. Ela vai à casa da infância e começa a investigar o que aconteceu com sua mãe.
Primeira fase: O jogador começa a notar pequenos detalhes estranhos ao redor da casa – objetos que mudam de lugar, reflexos que não batem com a realidade, barulhos no teto da casa (não é comum casas no interior com segundo andar, então será apenas um teto normal), mesmo quando está sozinha.
Desenvolvimento: Ester começa a se perder entre o que é real e o que não é. A cidade em si parece estar “se desfazendo” aos poucos, com edifícios e ruas mudando de lugar, pessoas agindo de forma estranha ou até inexistindo em alguns momentos. Ela encontra uma série de diários deixados por sua mãe, revelando que as visões e pesadelos começaram muito antes, e que sua mãe também lutou contra esses demônios psicológicos.
Ester: Uma mulher reservada, mas corajosa, que começa o jogo cética sobre o que está acontecendo. Ao longo do jogo, ela questiona sua própria sanidade. Como jogador (a), você vai ver o mundo através dos olhos dela, onde as linhas entre pesadelo e realidade vão ficando cada vez mais borradas. Talvez existam momentos em que você controle Ester em diferentes versões da mesma realidade – por exemplo, de noite, quando tudo parece mais sinistro, ou através de flashbacks em que ela volta ao passado.
História pessoal: Ester foi criada apenas pela mãe, uma figura distante e emocionalmente inacessível (talvez esse seja o fator o qual a personagem utilize uma franja). Durante o jogo, você descobre que sua mãe estava envolvida com um grupo de pessoas que acreditavam em uma antiga entidade conhecida por distorcer a percepção das vítimas. Ester foi “marcada” desde criança por essa entidade, o que explica suas visões e pesadelos.
Jogabilidade atmosférica: Sons ambientes serão cruciais – passos ecoando, vozes sussurrando no ouvido da personagem, vento uivando, etc. O jogador nunca sabe o que é real.
Resolução de quebra-cabeças: Parte do jogo será focada em explorar a casa e a cidade, resolvendo enigmas que podem ou não fazer sentido lógico (pensei em algo como “Silent Hill”, onde o jogador lida com quebra-cabeças que refletem o estado mental da protagonista).
Mudanças no ambiente: A cidade pode mudar conforme a sanidade de Ester é posta à prova. Por exemplo, uma rua que ela já atravessou antes pode estar diferente na próxima vez que ela passar, com lojas e edifícios que não estavam lá antes. Essa distorção da realidade aumentará a sensação de confusão.
Perseguição psicológica: O antagonista principal não será visto de forma clara. Ele se manifesta como uma presença, uma sombra, um vulto distante que nunca está claramente visível, mas é sentido o tempo todo. Ele pode estar ligado à mente de Ester nunca sabemos se é algo real ou não, sendo talvez uma projeção do seu trauma ou algo muito mais sombrio.
O final pode ser ambíguo. Ester pode finalmente confrontar essa entidade ou presença que tem a atormentado e, no fim, o jogador não sabe se ela realmente superou aquilo ou se ainda está presa em um ciclo de pesadelos. O verdadeiro horror está em não saber se ela escapou.
Paleta de cores: Usar cores apagadas, sombrias, com momentos em que tons mais fortes apareçam para sinalizar perigo ou uma mudança no estado mental de Ester.
Trilha sonora: Minimalista, com tons distorcidos e momentos de completo silêncio para aumentar a tensão. O silêncio pode ser tão aterrorizante quanto o som.
Avô paterno: Hermânio Müller (falecido) – Um homem trabalhador, com uma morte misteriosa que sempre foi sussurrada como algo mais sombrio do que um simples acidente.
Avó paterna: Antônia Müller (falecida) – Extremamente religiosa, acreditava que a família estava amaldiçoada por forças malignas. Tinha uma ligação próxima com Ester, e foi a única pessoa que tentou protegê-la dos segredos da família.
Avô materno: Artur Weiss (desaparecido) – Desapareceu enquanto investigava o oculto, sendo uma figura central nos mistérios que envolvem a família de Ester. Ele estava profundamente envolvido em um culto esotérico.
Avó materna: Anamélia Weiss (viva, mas com demência) – Internada em um asilo, Anamélia teve uma mente brilhante até começar a perder a sanidade, o que se acredita estar relacionado aos rituais e à entidade que atormenta a família.
Pai de Ester: Marcos Müller (desaparecido) – Um homem reservado, ele desapareceu sem deixar vestígios quando Ester era criança. Acredita-se que ele tentou desafiar a entidade que assombra a família.
Mãe de Ester: Elisa Weiss (recém falecida) – Obcecada pelo oculto, ela mergulhou nos segredos sombrios da família, na esperança de proteger Ester, mas acabou sucumbindo ao poder das forças com as quais lidava.
Ester Müller – A protagonista, marcada desde criança por forças que ela não entendia. Ela é a última herdeira de uma linhagem marcada por entidades que distorcem a realidade.